A saúde à flor da pele

Cuidados a ter com a pele e o pêlo dos seus patudos

O estado da pele e do pelo dos nossos animais de estimação é com frequência um reflexo do seu estado geral de saúde e pode ser um dos principais indicadores de doença nos nossos patudos. 

Na prática, as condições dermatológicas (isto é, os problemas médicos a nível da pele e pelo) dos nossos animais de estimação são mesmo um dos principais motivos de consulta em Medicina Veterinária. 

Existem diversas causas que podem levar ao aparecimento de problemas dermatológicos. Entre as mais comuns destacam-se a má nutrição, a presença de parasitas (externos ou internos), alergias a agentes ambientais (como pólens ou ácaros) ou a produtos alimentares (hipersensibilidade alimentar), infecções por fungos ou bactérias, ou os distúrbios hormonais. 

Em situações normais, a pele e pelo dos nossos animais deve ser limpa, brilhante, sem caspa, crostas, oleosidades ou mau cheiros. Procure estar atento a algum sinais de alarme que indicam que algo de errado se passa: a presença de muita comichão (prurido intenso) e perda excessiva de pelo, lambeduras de membros e da região anal, limpeza excessiva, zonas de pele avermelhada e zonas sem pelo, pelo sem brilho e com nós, presença de caspa ou crostas, pele e pelo oleosos ou presença de mau odor. 

Algumas condições de pele podem ter uma resolução breve…contudo, outras podem exigir tratamentos mais prolongados exigentes. Em qualquer caso de dúvida, procure aconselhar-se com o seu médico veterinário habitual. 

Na Petable, tendo em vista o melhor para o seu patudo, deixamos alguns cuidados que deve seguir, de forma a garantir que a pele e pelo do seu animal se mantêm saudáveis.

#1 – Forneça uma dieta de qualidade

Um bom plano alimentar com uma dieta rica e equilibrada é essencial, não só para a saúde da pele e pelo do seu animal, mas para a sua saúde geral. Fornecer uma dieta adequada que contenha proteínas de elevada qualidade e de fácil digestão, hidratos de carbono, gordura, minerais e vitaminas na proporção correta é fundamental para um pelo saudável e brilhante. 

Tenha o cuidado de fornecer uma dieta adequada à idade e estilo de vida do seu patudo. Muitas vezes, e particularmente em casos de hipersensibilidade alimentares, fornecer apenas uma fonte de proteína ajuda a reduzir as reações alérgicas e promove a recuperação e saúde da pele. 

#2 – Mantenha as desparasitações em dia 

Todos sabemos que os nossos patudos podem ser alvo de uma série parasitas como pulgas, carraças, piolhos ou ácaros, que podem provocar irritação da pele e alergias. Garantir que as desparasitações são realizadas com a frequência adequada pode evitar não só problemas dermatológicos como também outras complicações de doenças que possam ser transmitidas por eles.

Além dos parasitas externos, é importante realizar também as desparasitações internas com a devida regularidade para eliminar parasitas que atacam o intestino e impedem o total aproveitamento dos nutrientes provenientes da alimentação. 

#3 – Escovagens regulares 

Para além de ser um momento relaxante para os nossos os animais, realizar escovagens com frequência e com uma escova adequada é útil para remover o excesso de pelo e sujidade existente na pele dos nossos patudos. Além de promover um pelo mais limpo, irá reduzir consideravelmente o número de nós que se formam, e no caso dos gatos, reduzir as bolas de pelo. 

#4 – Dê um banho  

Geralmente os banhos são recomendados quando os nossos animais de estimação começam a apresentar mau cheiro e sujidade que persiste para além das escovagens e limpezas habituais. A frequência dos banhos dependerá da raça, do estilo de vida do seu animal e do seu estado de saúde. Geralmente um banho por mês é o suficiente, contudo em algumas situações poderão ser recomendados banhos com maior regularidade e com produtos terapêuticos. Caso prefira dar banhos em casa, procure utilizar sempre os produtos veterinários mais adequados à pele do seu patudo.

Se quiser saber mais sobre banhos, consulte o nosso artigo.

#5 – Ácidos gordos essenciais 

Fornecer nutrientes como os ácidos gordos essenciais, como ómega-3 e ómega-6, podem auxiliar a regenerar, nutrir e proteger a pele e pelo do seu animal. Muitas destas substâncias são incorporadas nas rações, para promover um pelo e pele saudável, e estão também disponíveis na forma de suplementos. Estes suplementos são seguros e eficazes, e são muitas vezes recomendados como formas auxiliares de tratamento de algumas condições de pele. Pergunte ao seu médico veterinário se o seu animal deve tomar um destes suplementos e qual se adequa mais ao seu caso.

Conte com a Petable para o ajudar a lembrar-se de tudo o que deve fazer para cuidar sempre mais e melhor do seu patudo.

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José Coucelo, DVM

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Pequenos amigos de quatro patas

É certo que os cães e gatos fazem parte da família de milhares de pessoas! Mas quando se gosta de animais, as famílias têm sempre espaço para abraçar muitas outras espécies e os pequenos mamíferos fazem muitas vezes parte dessa variedade.

Nomes à parte, a verdade é que muitas tutores optam por acolher e cuidar de roedores como coelhos, porquinhos da índia ou hamsters ou ainda outros pequenos mamíferos como furões. E como todos têm direito a receber o nosso afecto e fazer parte da família Petable, deixamos-lhe alguns breves conselhos de saúde sobre algumas espécies de pequenos amigos orelhudos e de bigodes grandes.

Coelhos

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Ser dono de um coelho pode ser extremamente gratificante! Mas tal como outros animais, exigem atenção e dedicação. Existem mais de 30 raças de coelhos domésticos, de diferentes tamanhos e pelagens, e todas são bastante sociais e fáceis de lidar.

Os coelhos são herbívoros estritos (vulgarmente descritos como vegetarianos) e uma alimentação correta pode evitar vários problemas gastrointestinais e de dentição! Acontece que os coelhos têm dentes de crescimento contínuo que são aparados normalmente através do processo de mastigação, e quando a alimentação não é a mais adequada podem surgir problemas de má oclusão (mau encerramento da cavidade oral) e abcessos, requerendo tratamento médico.

Não estranhe ver o seu orelhudo alimentar-se de pequenas fezes de coloração acinzentada, os ditos cecotrofos.  Trata-se de um processo normal para garantir a obtenção de proteínas.

Deve ter o cuidado de aplicar produtos desparasitantes adequados para coelhos, uma vez que os produtos anti-pulgas ou piolhos utilizados em cães e gatos podem não ser indicados!

Alertamos também para duas doenças bastante graves e potencialmente fatais: a mixomatose e a doença hemorrágica viral. Felizmente existem vacinas que previnem estas doenças e garantem o bem estar dos seus orelhudos!

Sempre que o seu coelho apresentar um comportamento fora do comum, manifestar espirros ou apresentar corrimentos nasais ou oculares, dificuldade em urinar ou defecar, não se alimentar ou ranger os dentes não hesite em contactar o seu veterinário!

Porquinhos da Índia

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Na sua maior parte, a saúde destes pequenotes pode ser mantida através de uma boa alimentação e de bons cuidados de maneio!

Tal como os coelhos, os porquinhos da índia são animais herbívoros e também têm dentes que crescem continuamente – o que também lhes pode causar alguns problemas. Da mesma forma que os coelhos, o plano alimentar deve ser o mais completo possível!

Por vezes pode encontrar alimentos compostos por vários ingredientes e que dizem ser apropriados para várias espécies animais, mas opte por uma que seja realmente orientada a estes pequenotes. Isto porque tal como os humanos, os porquinhos da índia não sintetizam vitamina C e têm que a obter dos alimentos. E nestas circunstâncias, é importante garantir que recebem a quantidade que realmente merecem!

Por vezes poderá observar uma substância de coloração esbranquiçada na conjuntiva ocular – não se preocupe, é normal surgir após os seus hábitos de  higiene.

Os porquinhos da Índia também podem ser afectados por parasitas como os ácaros, que lhes causam grande prurido e consequentemente, perda de pelo. Os produtos adequados e banhos terapêuticos podem ser recomendados pelo seu médico-veterinário. E da mesma forma que indicado para os coelhos, procure  o seu médico-veterinário sempre que o comportamento do seu pequenote se alterar. 

Hamsters

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Embora pequeninos, os hamsters são um dos tipos de roedores mais amados por muitas famílias. Existem diversas raças de hamsters mas as mais conhecidas os anões russos, roborovski, o chinês (as raças mais sociáveis e possíveis de manter em grupo), e os hamsters sírios – mais solitários.

Os hamsters são animais bastante brincalhões e geralmente mais ativos nos períodos noturnos. Da mesma forma que os coelhos e porquinhos da índia, estes roedores têm dentes de crescimento contínuo e por isso devem ser alimentados de forma adequada – e felizmente, existem várias rações equilibradas que garantem todos os elementos necessários para um crescimento saudável.

Os hamsters são animais frágeis: pequenas lesões podem resultar em complicações maiores. Tal como outros animais, podem ser alvo de problemas de pele causados por ácaros e fungos, desenvolver abcessos por problemas dentários, sofrer infeções respiratórias ou gastrointestinais.

Por vezes os hamsters podem entrar em hibernação! Quando a temperatura ambiente diminui consideravelmente da temperatura ambiente normal, os hamsters podem entrar num período de repouso onde se mantêm imóveis e respiram de forma muito suave – não entre em pânico! É normal, e aumentando a temperatura o seu hamster ele deve retomar atividade.

Também como indicado para os seus parentes roedores, procure o aconselhamento médico-veterinário sempre que o hamster manifestar alterações ao seu comportamento normal!

Furões

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Os furões domésticos são animais sociáveis, muito curiosos, divertidos e facilmente se adaptam às rotinas dos donos! São animais carnívoros e a alimentação dos furões deve ser feita com rações próprias, de forma a garantir as quantidades adequadas de proteína e gorduras. No que diz respeito à saúde dos furões, é de referir que os furões são susceptíveis ao vírus da raiva e da esgana canina, e por isso devem ser vacinados contra estas doenças infecciosas! Na eventualidade de conviverem com cães ou gatos, devem ser igualmente desparasitados interna e externamente.

Se quiser partilhar connosco a sua experiência com estes pequenos amigos envie-nos a sua história para info@petable.care

Também nos pode enviar sugestões ou dúvidas.

E já sabe, pode contar com a Petable para o ajudar a ter um animal feliz e saudável, tenha ele cauda e bigodes, penas ou uma carapaça!

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Inês Viegas, DVM

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Diabetes em cães e gatos

Ao contrário do que muitos tutores possam pensar, a diabetes mellitus é também uma doença muito comum nos nossos animais de estimação.

Na verdade, a doença nos nossos patudos é muito semelhante à diabetes que ocorre nas pessoas e tal como nesta, o seu desencadeamento é influenciado por diversos fatores, desde variáveis hereditárias (fatores transmitidos pelos progenitores) a outros do dia a dia, relacionados com os hábitos alimentares e de exercício.

A diabetes é uma doença que resulta da insuficiência de insulina – uma hormona produzida pelo pâncreas e que controla o nível de açúcar (glucose) no sangue.

A glucose é obtida através da alimentação, e é uma das principais fontes de energia para nós e para os nossos animais de estimação.

Depois de digeridos os alimentos, a glucose é absorvida no intestino e alcança a circulação sanguínea. Acontece que é necessária a libertação de insulina para que este açúcar se movimente do sangue para o interior das células.

Quando tal não ocorre, surge uma situação de hiperglicemia (nível aumentado de glucose no sangue) e as células não conseguem utilizar a glucose para as suas funções essenciais – resultando nos desarranjos que tipicamente identificam a diabetes e colocam em risco a saúde do seu patudo.

Geralmente os animais com diabetes apresentam sinais semelhantes aos de humanos com a doença: um apetite aumentado, perda de peso, fraqueza (perda de vivacidade), aumento do consumo de água (sede excessiva) e aumento da quantidade de urina.

Quer seja gato ou cão, ambos podem ser afetados pela diabetes. E como mencionado, existem certos factores que condicionam o desenvolvimento da doença nos nossos animais de estimação.

Por norma, os animais de meia idade ou idosos e com excesso de peso ou obesos são mais afectados – pelo seu metabolismo mais lento e resistência à insulina, que é agravada pela obesidade. As fêmeas não esterilizadas têm também maior predisposição, dadas as alterações hormonais que ocorrem a cada cio ou gestação e que envolvem a libertação de insulina.

No que diz respeito aos factores genéticos e hereditários, algumas raças de cães e de gatos são mais susceptíveis a desenvolverem a doença. No caso dos cães, salientam-se raças como os Cocker Spaniels, Dobermans, Pastores Alemães, Golden Retrievers, Labrador Retrievers (entre outros); e nos gatos, os machos da raça Sagrado da Birmânia.

A presença de outras condições médicas (como hipertiroidismo ou pancreatite crónica nos gatos) também podem predispor os animais a desenvolver diabetes.

A alimentação e o exercício físico têm um papel fundamental na doença e na sua prevenção. Uma alimentação incorreta ou em quantidades exageradas, pode levar a um aporte excessivo de hidratos de carbono, que quando associado a um estilo de vida sedentário e de baixa atividade física, potencia o desenvolvimento da doença.

Na suspeita de diabetes, o diagnóstico é feito através do conjunto de sinais que o animal apresenta e por medições dos níveis de glucose no sangue e na urina – uma vez que em quantidades elevadas a glucose é expelida na urina.

Quando o diagnóstico não é realizado atempadamente, podem surgir alterações a nível ocular como a formação de cataratas nos cães, e alterações de locomoção nos gatos (devido a lesões de nervos). Em última instância, o não tratamento dos animais resultará em convulsões, coma e por fim, morte…

Apesar de não haver cura, a diabetes pode ser controlada pelos mesmos tratamentos realizados nas pessoas, e que permitem o controlo da doença e uma vida estável e com qualidade dos nossos animais.

No caso dos cães, o tratamento consiste na administração de insulina – o que pode causar alguma apreensão aos tutores. No entanto, esta é uma medida bastante acessível e essencial para estes animais. Já nos gatos, o tratamento poderá ter uma abordagem diferente, pela administração de outros medicamentos hipoglicemiantes (que também diminuem os níveis de açúcar).

Acompanhando o tratamento com os medicamentos, é necessário também repensar todo o plano alimentar (dieta e horas de alimentação) e de exercício físico (frequência e intensidade). Torna-se indispensável alterar a dieta para que esta seja mais adequada a animais com diabetes, fornecendo um alimento com uma fonte de proteína de boa qualidade e níveis mais reduzidos de hidratos de carbono.

A diabetes requer uma dedicação e acompanhamento dos tutores e do seu médico veterinário em torno de todo o processo de tratamento. Mas de uma forma geral, os animais reagem favoravelmente ao tratamento e conseguem seguir uma vida feliz.

Se tem dúvidas acerca da saúde do seu animal, procure aconselhar-se com o seu médico-veterinário e conte com a Petable para o ajudar no dia a dia do seu patudo!

Gordura não é formusura!

Manter os nossos animais de companhia saudáveis exige também manter um controlo do peso e condição corporal adequada. A luta contra a obesidade animal não é recente, mas tem vindo a ganhar um novo balanço e reforço na saúde animal.

No Reino Unido, as estatísticas mais recentes apontam para que no espaço de 5 anos, cães e gatos obesos ultrapassassem o número de animais saudáveis, implicando também uma previsão do aumento de condições médicas associadas ao excesso de peso.

A obesidade pode ser definida como um excesso de gordura corporal, capaz de afectar a saúde e qualidade de vida dos nossos animais. Esta condição tem como causas principais excessos alimentares e baixo nível de exercício, embora seja possível associar a causa da obesidade a certas doenças (como por exemplo, o hipotiroidismo em cães).

À semelhança do que acontece com as pessoas, a obesidade conduz a uma perda geral na qualidade de vida e está associada também ao desenvolvimento de alguns problemas de saúde como a diabetes, problemas articulares (artrite), doenças cardíacas e dificuldade respiratória, e até certos tipos de cancro. Por estas razões, o resultado da obesidade tende a sera uma progressiva perda da sua qualidade de vida e uma redução na esperança média de vida dos animais .

Encarando as causas alimentares como as principais contribuidoras para o excesso de peso dos nossos animais , os erros podem estar em hábitos alimentares pouco saudáveis, como planos alimentares hipercalórico ou a sobredosagem de alimento a cada refeição. Muitas vezes, os donos não seguem as indicações de alimentação e fornecem, erradamente, uma quantidade que consideram ser correta ou alimentam os seus animais quando julgam que estes têm fome.

Um outro erro alimentar, são as recompensas com restos alimentares ou produtos como salsichas, queijo, bolachas ou batatas fritas. É compreensível que, por vezes, seja difícil resistir aos olhares desolados dos nossos patudos no momento das nossas refeições! Mas é importante referir que que o metabolismo dos nossos animais encara de forma bastante diferente os nossos alimentos. Para ter uma ideia, dar uma pequena porção de queijo ao seu patudo, em termos de calorias, representa o equivalente a um hambúrguer de fast food. E mesmo em pequenas quantidades, os nossos animais têm dificuldade em queimar estas calorias a mais.

Por outro lado, a falta ou dificuldade em fazer exercício é um impedimento ao gasto das calorias e leva à acumulação de gordura e ganho de peso.

Muitas vezes, os tutores dos animais também referem que os seus animais aumentaram de peso após a esterilizações ou castração. Estes procedimentos podem, de certa forma, afectar o peso e condição corporal dos animais uma vez que a redução das hormonas sexuais conduz a uma diminuição da taxa metabólica e das necessidades energéticas! Por isso, nestes animais, é aconselhada uma alteração ou adequação da dieta.

Na maioria dos casos, embora este excesso de gordura corporal possa ser resolvido com a adopção de medidas relativamente simples, estas exigem um grande nível de comprometimento e acompanhamento contínuo!

O tratamento é focado sobretudo na perda de peso e na manutenção de um peso ideal a longo prazo, que pode ser alcançado sobretudo pela redefinição do plano alimentar e pela prática de exercício físico.

O seu medico-veterinário poderá aconselhar sobre quais as medidas mais adequadas para si e para o seu patudo, de forma a que este alcance e mantenha o seu peso ideal e uma vida mais longa e saudável. E conte com a nossa aplicação para o ajudar a manter o controlo regular do peso e da quantidade de alimento consumido.

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Inês Viegas, DVM

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Prevenção é SEMPRE a melhor opção!

Todos conhecemos a expressão “mais vale prevenir do que remediar”, e esta é igualmente aplicável em Medicina Veterinária e na saúde dos nossos amigos de quatro patas.

Tal como nós, os nossos animais de estimação podem adoecer por uma série de razões, desde agentes infecciosos ao aparecimento de tumores. No entanto, e felizmente, hoje em dia existe um conjunto de medidas em medicina veterinária que podemos adoptar para prevenir que a forma como certas doenças afectam os nossos patudos e até mesmo evitar algumas delas!

E assim, sempre que possível devemos adoptar estas medidas que previnem doenças – a dita medicina preventiva. Para muitos, o primeiro pensamento será o de desparasitações e vacinações, que sendo realmente medidas essenciais, são apenas duas de muitas ações que se encaixam neste perfil de medidas que podem prevenir o aparecimento de doenças ou o seu controlo.

Uma das dificuldades na medicina preventiva é a sua compreensão e cooperação por parte dos donos. Isto porque estas medidas não envolvem apenas o médico-veterinário e o animal…requerem também uma grande colaboração por parte dos tutores dos animais de estimação! Desta forma, é necessário que os donos compreendam qual a importância das visitas ao médico-veterinário, de fornecer uma dieta adequada aos seus companheiros, a importância da esterilização ou realizar ações aparentemente tão simples como a desparasitação ou vacinação.

A verdade é que estas atitudes, podem efetivamente salvar vidas e manter os nossos animais saudáveis e felizes!

As visitas regulares ao médico-veterinário são essenciais no controlo da saúde dos nossos patudos e através delas,é  muitas vezes possível detetar sinais precoces de doença – e uma atuação precoce pode significar a sobrevivência, prolongamento da vida e um melhor tratamento da condição médica.

Se nos animais jovens as idas regulares ao médico-veterinário são importantes, nos animais de idade avançada tornam-se muito mais exigentes! Muitos animais podem desenvolver doenças renais ou cardíacas (ou mesmo ambas) e uma detecção dos sinais numa fase inicial facilita em grande escala um controlo adequado e a prestação dos cuidados que levam à melhoria da qualidade de vida dos nossos animais!

A dieta é também uma peça fundamental na gestão de um bom plano de saúde! É através da alimentação que os nossos animais obtêm a energia e os nutrientes que precisam para um crescimento saudável. A escolha da dieta deve ser sempre ajustada à espécie, idade, condição corporal e condição médica existente. Não podemos alimentar um cão de porte pequeno como se fosse um gato, e o mesmo é válido para o contrário. Na verdade, uma dieta de qualidade é muitas vezes o truque para a saúde e vitalidade de um animal, pois contribui para a boa manutenção e bom funcionamento de todos os órgãos dos nossos companheiros!

Já a desparasitação é importante não só pela saúde dos nossos animais como também pela nossa própria saúde! Todos os animais, em dada altura da sua vida, acabam por ter uma certa carga de parasitas internos ou externos, que podem afectar negativamente a sua saúde e a de todos os restantes membros da família.

Falamos de desparasitação interna para nos referirmos ao controlo de parasitas que habitam o interior do organismo dos nossos animais (com maior frequência no intestino, mas também podem ocorrer parasitas no coração e vasos sanguíneos) e falamos de desparasitação externa quando queremos falar de parasitas que se encontram na pele e pêlo dos nossos animais (como pulgas, carraças e piolhos).

Alguns destes parasitas internos podem ser transmitidos aos filhotes durante a gestação, mas a maioria dos parasitas pode ser contraída pelo contacto com outros animais afectados ou através de um meio ambiente contaminado. Acontece que alguns parasitas que afectam os nossos animais podem afectar-nos também, e por isso devemos ter o cuidado de realizar as desparasitações dos nossos patudos com a devida regularidade.

A vacinação é, talvez, a medida preventiva com mais relevância em medicina veterinária, embora isoladamente não garanta uma vida feliz e saudável ao seu amigo de quatro patas. Existe um grande número de doenças altamente infecciosas e potencialmente fatais que podem afectar os nossos animais de estimação. No entanto, para algumas destas doenças a vacinação é um método completamente eficaz para prevenir que os nossos animais adoeçam no caso de contactarem com estes agentes infecciosos.

As vacinas funcionam através da estimulação das defesas pelo sistema imunitário dos nossos animais de estimação, para que estes se tornem resistentes aos agentes que causam as doenças.

Os planos vacinais desenhados pelo médico-veterinário são ajustados à espécie, idade, local de habitação e estilo de vida do seu patudo; e de uma forma geral, as vacinas são dadas a partir da 6ª ou 8ª semana de idade e requerem 2 ou 3 tomas iniciais, variando a frequência das futuras administrações com o tipo e a validade (duração) da vacina.

Estes aspetos podem parecer simples, a verdade é que se as doenças infecciosas aparentam ser pouco comuns é porque a maioria dos animais está protegida das doenças pelas vacinações – o que quer dizer que a presença ou mesmo a ocorrência de surtos de doenças infecciosas como, por exemplo, a parvovirose e esgana canina ou a leucemia felina (Felv), se podem dever à não vacinação dos animais.

A esterilização de fêmeas e castração de machos é também um aspeto a considerar. Muitos donos sentem que estão a roubar a identidade dos seus animais de estimação mas os benefícios são com frequência superiores ao risco de manter os animais com os seus órgãos reprodutivos. Com o avançar da idade, aumentam os riscos de quistos nos ovários e útero das fêmeas, infecções uterinas (piómetra) e aparecimento de tumores mamários nas fêmeas. Os machos podem ser também afectados por tumores testiculares e problemas na próstata, cuja resolução mais eficaz é precisamente a castração.

Ser tutor de um animal de estimação requer comprometimento e empenho! Para além da relação que é importante manter com os nossos amigos de quatro patas, para que ele seja totalmente feliz é importante manter a saúde em primeiro lugar! Procure informação junto do seu médico-veterinário e deixe que este o aconselhe sobre o plano de saúde do seu companheiro e esclareça qualquer dúvida que possa ter.

E finalmente conte com a Petable para ajudar. Connosco pode ter sempre tudo em dia, sem preocupações. Nós ajudamos.

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Inês Viegas, DVM

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Chocolate e Passas NÃO!!!!!!!

Tal como o Natal, a Passagem de Ano é uma época de encontro e reunião e em qualquer parte do globo os patudos fazem parte das nossas famílias. O que não quer dizer que eles devam partilhar as nossas gulodices! Já aqui explicámos alguns dos riscos de alguns dos alimentos, mas achamos importante deixar aqui este alerta em particular.

Esta quadra é uma época propícia a que estejam espalhados pela casa muitos doces, incluindo chocolate, nas mais variadas formas e feitios. Além disso, na Passagem de Ano muitas famílias costumam comer as famosas 12 passas com o soar da meia noite.

E embora nenhum doce (bolo, bolacha, pudim, calda, rabanada ou filhós) seja adequado aos nossos amigos de quatro patas, o chocolate é particularmente perigoso! E as passas e uvas também!

A maioria dos donos já sabe que o chocolate é um grande inimigo dos cães, mas queremos fazer mais uma vez este alerta, porque a confusão da época natalícia aliada à disponibilidade deste alimento nos pode levar a “baixar a guarda” mais facilmente. E todos sabemos que os nossos artistas de bigodes adoram espreitar para cima das mesas e bancadas para tentar “pescar” qualquer coisa.

O chocolate é tóxico para cães e gatos, porque é feito a partir de sementes de cacau que contêm quantidades variáveis de duas substâncias tóxicas para eles. Quer isto dizer que quanto mais cacau o chocolate em causa contiver, maior o perigo de intoxicação. Por isso, o chocolate negro, ou de culinária é mais perigoso do que o chocolate de leite.

Os cães têm normalmente mais apetência para cometer estes “disparates” porque têm muito maior apetência por alimentos doces, ao contrário dos gatos, que regra geral não os apreciam. Contudo, os gatos também podem ser intoxicados com chocolate e nunca devemos deixar de ter cuidado.

Quanto às passas, não se sabe exactamente qual a substância responsável pela toxicidade em cães, mas o certo é que a sua ingestão pode provocar insuficiência renal aguda (ou seja, os rins do cão começam a falhar) e em casos graves pode mesmo levar à morte.

Caso o seu patudo (cão ou gato) coma chocolate (ou mesmo que apenas suspeite disso), entre em contacto com o seu veterinário, tentando sempre ter presente qual foi a quantidade ingerida e qual o tipo de chocolate. Esta situação é considerada uma emergência e deve ser acompanhada de perto.

O mesmo se aplica às passas e às uvas. Mesmo que seja apenas uma suspeita, ou que a ingestão de passas tenha sido feita porque o seu patudo comeu uma fatia de bolo de Natal ou Bolo-Rei, contacte o seu veterinário o mais rapidamente possível e ele dar-lhe-á as indicações necessárias.

Em função das informações que consiga transmitir e das características específicas do seu animal (como a idade e peso), o seu veterinário poderá pedir-lhe que faça o seu animal vomitar (e para isso, convém ter sempre água oxigenada em casa), poderá pedir-lhe só que o vigie, ou poderá pedir-lhe que o leve de imediato para uma consulta.

Mas o mais fácil é mesmo a prevenção, evitando que estas situações ocorram. Não facilite, não deixe alimentos (doces) livremente disponíveis nas mesas e bancadas, e de preferência mantenha tudo o que inclua chocolate ou passas e uvas em lugares fechados e de preferência elevados.

Se quiser dar uma guloseima ao seu melhor amigo de quatro patas, em jeito de Feliz Ano Novo, opte por snacks comerciais saudáveis apropriados à espécie. No caso dos cães, pode também optar por pedaços pequenos de maçã ou banana descascados, palitos de cenoura crua bem lavada, queijo fresco magro ou bolinhas de carne picada. E pode também deixar o seu patudo lamber (e não mais do que isto) a tampa do seu iogurte.

Feliz Ano Novo com a Petable!

Ines-9

Inês Viegas, DVM

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Cuidados para o Natal dos seus patudos

Não há como evitar, o Natal está mesmo ao virar da esquina! A árvore já está feita e as luzes a piscar, as decorações estão um pouco por todo o lado e já nos começamos a preparar para a agitação das festas. O reencontro com amigos e familiares, a corrida contra o tempo para encontrar aquele presente especial e claro…começamos a pensar nos sonhos e das filhós, do bolo rei e dos muitos doces e chocolates!

Na Petable desejamos sempre o melhor para si e para o seu patudo, e por isso não podemos deixar de lhe lembrar alguns cuidados para que este Natal seja vivido com a maior das alegrias.

Nesta altura do ano sentimo-nos sempre um pouco mais generosos, mesmo com os nossos patudos. E muitas vezes acabamos por partilhar com eles muitos dos petiscos natalícios que tanto gostamos. O problema está nos excessos ou mesmo no perigo de alguns alimentos!

Uma das principais coisas a evitar dar aos nossos animais são os restos alimentares, especialmente os ossos e alimentos gordurosos. Apesar de poder parecer natural dar um osso a um cão, a verdade é que muitas vezes pode acontecer que o seu cão se engasgue e sufoque. Além disso, os ossos podem lascar e provocar obstruções ou perfurações no sistema digestivo que podem ser bastante perigosas e difíceis de tratar!

Os alimentos muitos gordos estão também desaconselhados porque além de provocarem desconforto gastrointestinal (possivelmente com vómito ou diarreia), podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de pancreatite –uma inflamação do pâncreas, que é um órgão com funções muito importantes a nível da digestão e produção de hormonas – que é uma situação muito grave.

Curiosamente, as uvas e passas estão igualmente proibidas! Mesmo que apenas sejam ingeridas em pequenas quantidades, podem ser muito perigosas para o aparelho renal do seu patudo.

E o que seria do natal sem o chocolate? Se muita vezes é irresistível para nós, muitas vezes também é para os nossos animais. A verdade é que dependendo do tipo de chocolate, quantidade de gordura e cacau, o chocolate pode ser responsável por muitas intoxicações que resultam em vómito e diarreia, excitação e em casos graves – tremores e convulsões! Em caso de dúvida, entre em contacto com o seu medico veterinário e informe-o do tipo e quantidade de chocolate que o seu cão comeu.

Lembre-se também que os nossos patudos são curiosos e garantidamente vão querer bisbilhotar a sua árvore e os presentes. Seja gato ou cão, a árvore de natal é um verdadeiro parque de diversões! Temos fitas e enfeites pendurados, uns com aspecto delicioso, outros que baloiçam a cada patada ou abanar de cauda, um fio com luzinhas a brilhar mesmo bom para morder ou puxar e uns presentes para desembrulhar!

Evite que o seu animal de estimação brinque com as decorações, principalmente se o seu for um daqueles terroristas que gosta muito de roer! A preocupação aqui é garantir que o seu animal não ingere nenhum objecto. É muito frequente que os gatos brinquem com linhas, fitas ou com os laços dos presentes! O problema é o seu perigo se forem ingeridos, pois podem provocar asfixia ou obstruções gastrointestinais que muitas vezes requerem cirurgia para serem resolvidas.

O mesmo é válido para cães, principalmente os mais jovens e brincalhões que se sintam tentados a provar as decorações da árvore de natal ou outros objectos como por exemplo, as pilhas eléctricas de brinquedos.

A piscar e penduradas, as luzes de natal são também um fascínio para os nossos animais, e se o seu gosta de morder então tenha o cuidado de o afastar dos fios e das luzes de natal para evitar que faça feridas por queimaduras na língua e cavidade oral.

Tente também ter atenção às flores que tem em casa. As flores enchem as nossas casas de cor durante as festas e podem realmente ser bastante bonitas de admirar, mas plantas como o azevinho ou a estrela-de-natal são altamente tóxicas para os nossos animais.

Muito importante – não deixe a sua medicação à disposição dos seus amigos de quatro patas! É normal que nesta altura do ano as alterações de temperatura nos deixem com o nariz entupido e muito fanhosos, e muitas vezes os nossos animais decidem tomar um ou mesmo uma caixa inteira dos nossos comprimidos. Muitos dos nossos medicamentos não são adequados aos nossos animais e por isso podem ter graves consequências na sua saúde! Sempre que desconfiar da sua ingestão, informe o seu médico veterinário do tipo e quantidade de medicação ingerida!

Em resumo, não dê alimentos nossos (doces ou não) aos seus animais e tenha especial atenção a decorações, flores e alterações de rotinas que permitam que o seu patudo tenha acesso a medicamentos ou substâncias que possam ser tóxicas.

Saiba onde encontrar facilmente o contacto do seu médico veterinário ou, caso passe a época natalícia numa zona diferente, informe-se antecipadamente dos contactos de médicos veterinários de serviço nessa área. Com todos os cuidados que sabemos que vai ter temos a certeza de que não vai necessitar deles, mas a prevenção é o melhor remédio.

Boas Festas com a Petable!

Ines-9

Inês Viegas, DVM

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Por que é que alguns gatos comem tão bem e outros não?

Que os gatos são senhores do seu nariz, todos os donos o sabem. Ficamos fascinados com os seus olhares e a sua postura majestosa de pequeno tigre (ou leão, se preferir)…mas se há coisa que nos tira do sério é a sua casmurrice com a comida. Quer se trate de alimento seco, húmido, premium ou caseiro, por vezes os gatos embirram em não lhe tocar.

Possivelmente já perdeu a conta ao número de vezes que o seu gato virou a cauda à taça…mas fique a saber que de facto existem explicações para além do feitio teimoso.

Tal como outros felinos selvagens, os gatos domésticos são carnívoros (alimentam-se fundamentalmente de carne) e gostam de petiscar várias vezes ao dia. Mas como em tantas outras situações, os nossos gatos não aceitam bem as mudanças à sua rotina e “tudo” pode ser um factor de stress.

Muitas vezes o problema está associado ao alimento. Alterações na formulação da dieta a que está habituado pode ser o suficiente para o seu gato decidir, de um dia para o outro, que não vai comer o que está na taça.

De facto, os factores relacionados com o próprio alimento são muito importantes para os nossos gatos. Sabor, aroma, textura e temperatura podem influenciar a decisão do seu companheiro.

Os estudos científicos realizados até hoje mostram que os gatos não saboreiam o doce ou procuram sabores salgados mas têm capacidade de saborear o amargo – o que poderá explicar a teimosia de alguns gatos. Normalmente, a capacidade de distinguir sabores amargos é mais desenvolvida em animais que se alimentam em grande parte de produtos vegetais. Sendo os nossos gatos carnívoros, pensa-se que esta seja uma forma de evitar o consumo de substâncias tóxicas.

Lembra-se agora daquela vez que tentou esconder a medicação do seu gato na alimentação? Muitos medicamentos não têm um sabor agradável, e isso pode levar a que o seu gato desconfie do alimento que está à sua frente.

Interessante é o facto que da mesma maneira que nós e outros animais temos as nossas preferências por sabor e textura, os gatos também podem ter as suas.

Na verdade, as preferências alimentares dos gatos formam-se durante a sua infância e geralmente, gatos que durante este período tiveram oportunidade de provar vários alimentos têm maior abertura a experimentar algo novo quando oferecido. Pelo contrário, gatos sujeitos à mesma alimentação durante longos períodos de tempo podem desenvolver uma certa preferência alimentar, dificultando alterações futuras.

Na eventualidade de ser preciso alterar a alimentação do seu gato, deve introduzir o novo alimento de forma gradual, e em pequenas porções ao longo de uma semana. Este passo ajuda a prevenir que o seu gato rejeite o novo alimento e reduz o risco de provocar transtornos gastrointestinais.

Por vezes o problema da rejeição também pode surgir dos recipientes em que se deposita a comida, nomeadamente as taças duplas que têm espaço para comida e água. Alguns gatos simplesmente não gostam e se esse for o caso, tente usar taças separadas para a água e para o alimento.

Algo que também pode influenciar a alimentação do seu gato, é  a proximidade da taça com a caixa de areia…na verdade, comer próximo da caixa de areia pode ser bastante desagradável e em muitos casos pode levar até a que o seu gato comece a evitar usar a caixa.

A presença de outros animais que disputem comida com o seu gato pode resultar a que este tenha receio de se aproximar do local onde se costuma alimentar, e o stress pode ser suficiente para afastar o apetite do seu gato. Tendo isto em consideração, tente sempre destinar um local tranquilo, afastado de ruídos e odores fortes, para as refeições dos seus companheiros.

Podemos pensar que os gatos gostam de mostrar a sua independência e que na verdade são eles os nossos donos, mas tenha em mente que um gato que não come está a dar sinais que algo se passa. Embora possam ser passageiras, as greves de fome dos nossos gatos podem refletir um estado doente e podem também levar ao surgimento de problemas médicos.

Muitas vezes, a oferta de uma alimentação inadequada pelos donos também pode ser o motivo pelo qual o seu gato rejeita a comida. O aconselhamento junto do seu médico-veterinário pode ajudá-lo a compreender a importância da alimentação na saúde felina e qual o tipo de alimentação mais adequada ao seu pequeno bigodes.

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Inês Viegas, DVM

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